Há cerca de 2.000.000 de anos, a alimentação ancestral era compostos por carnes magras, frutos do mar, oleaginosas, raízes, frutas e verduras. Esse modelo alimentar durou até ao início das técnicas agrícolas, há 10.000 anos. Os alimentos que os nossos ancestrais consumiam são ótimas fontes de fibras solúveis, vitaminas antioxidantes, fito químicos, ômega-3, gorduras monoinsaturadas e carboidratos de baixo índice glicêmico. Todos sabem que estes componentes promovem a boa saúde, ao contrário dos alimentos consumidos pela população atual (açúcares refinados, gorduras saturadas e gorduras trans, sal e carboidratos de alto índice glicêmico), que podem causar ganho de peso, doenças cardiovasculares, diabetes e inúmeros outros problemas à saúde. Nossos ancestrais viveram séculos sem ingerir cereais, produtos lácteos e açúcar refinado, que foram introduzidos pelas técnicas agrícolas. Alguns cientistas relatam que o nosso organismo está muito bem adaptado a seguir a alimentação antiga, sem laticínios e cereais. A Dieta dos homens da caverna é baseada na simples compreensão de que a melhor dieta humana é a que estamos geneticamente adaptadas. O consumo de carne, peixe, legumes, raízes, frutos e nozes, ao invés de produtos de animais domesticados e culturas industrializadas como laticínios, cereais, açúcar refinado e carboidratos processados podem trazer benefícios a saúde, principalmente ao coração, mas vale lembrar que a falta de cálcio, obtido através de produtos lácteos, pode ser um grande fator de risco para a osteoporose.
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